The winner

Fugir. Essa palavra me agrada bastante, ela nos protege tanto. Nos protege de tudo que nos incomoda, não precisamos sofrer e encarar nada quando utilizamos esse apóio, coisa de covarde né. Não existe orgulho em ser covarde, mas é bem mais fácil fugir do que se expor, cinismo, culpa da preguiça de tentar, a preguiça de tentar é o principal consolo na hora de “fugir”, é tão mais fácil deixar de lado as coisas trabalhosas.
Deixar as coisas de lado, deixar de lado todos os problemas, as desilusões, os fracassos, deixar de correr atrás da vitória só pra fugir do fracasso também, por isso que às vezes, o nome disso deve ser preguiça de tentar.
Queremos coisas rápidas e práticas, ascensão fácil, evolução sem esforços. Uma coisa simples como “comida congelada” é o necessário pra explicar a preguiça que a gente sente de correr atrás, de certa forma, já paramos de procurar a perfeição faz muito tempo, se procurássemos a perfeição cozinharíamos da nossa maneira e nos esforçaríamos para atendermos nossas próprias exigências, mas isso dá trabalho, preferimos aceitar a “comida congelada”, que embora não esteja perfeita, está de fácil acesso e de certa forma, não está ruim.
Comida congelada nesse caso pode ser aplicada a tantas coisas, que a gente por preguiça deixa de correr atrás ou fazer, só nos resta pensar qual é a nossa comida congelada. Preguiça nos acomoda.

Fugir, deixar de lado, preguiça de tentar, não se esforçar e “comida congelada”, esses são os passos iniciais para quem já não quer mais vencer.

Paula Amparo

Vai lá Caqui ou tomate .